terça-feira, 26 de junho de 2012

Atenção para o Horario Escolar

Confiram o horário escolar na escola, a partir do dia 02/07 haverá alterações.
att

Direção

Convite!!!


Ocê e sua famia tão cunvidado pra grande Festança do Arraiá da EEB Cardeal Arcoverde. 
É so cumparecê pra arrastá-pé no Ginásio Municipal.
Vai tê muita cumilança e muita animação com a Banda Stillus!!!
Vai ser dia 30/06/2012 às 19horas.
Venha se divertir!!!!!


quinta-feira, 21 de junho de 2012

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Os Contos de Fada

Cristiane T. Isele
            O impulso de contar histórias deve ter nascido no homem, no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros alguma experiência sua, que poderia ter significação para todos. Não há povo que não se orgulhe das suas histórias, tradições e lendas, pois é a expressão da sua cultura.
A literatura infantil e, principalmente, os contos de fadas podem ser uma vasta fonte de conhecimento e contribuem para a formação da criança em relação a si mesma e ao mundo a sua volta. O maniqueísmo que divide as personagens em boas e más, belas ou feias, poderosas ou fracas facilita à criança a compreensão de certos valores básicos da conduta humana ou social.
Pelo viés da psicanálise, apontamos que a criança é levada a se identificar com o herói bom e belo, não devido a sua bondade ou beleza, mas por sentir nele a própria personificação de seus problemas infantis: seu inconsciente, desejo de bondade e beleza e, principalmente, sua necessidade de segurança e proteção. Pode assim superar o medo que a inibe a enfrentar os perigos e ameaças que sente á sua volta, podendo alcançar gradativamente o equilíbrio adulto.
Assim, como as histórias infantis, os contos de fadas têm um determinado momento para ser introduzidos no desenvolvimento da criança, variando de acordo com o grau de complexidade de cada historia. Contos de fada como “O lobo e os Sete Cabritinhos”, “Os Três Porquinhos”, “Cachinhos de Ouro”, “A Galinha Ruiva” e “O Patinho Feio” apresentam uma estrutura bastante simples e têm poucos personagens, sendo adequados a crianças entre 3 e 4 anos. Enquanto, “Chapeuzinho Vermelho”, “O soldadinho de Chumbo”, apresentam magia, e ao mesmo tempo realidade, mostrando que por trás da ficção a realidade se mostra diferente.
Nos dias de hoje, percebe-se que as crianças começam a formar sua leitura de mundo e despertar para rabiscos, traços, e desenhos desde cedo, conforme as oportunidades que lhes são oferecidas. Não deve haver mãe ou pai que não tenha se deslumbrado com as coisas feitas ou ditas por seus filhos pequenos. Já os dois ou três anos as crianças são capazes de mostrar uma criatividade e sensibilidade impressionante. Por isso o trabalho da educação tem um aliado incrível, no caso a própria criança, numa fase em que aprender a brincar é puro prazer, e que a partir daí pode-se desenvolver atividades inúmeras que irão oportunizar situações, nas quais as crianças possam interagir em seu processo de construção do conhecimento, possibilitando assim, o seu desenvolvimento integral. Segundo ABRAMOVICH, (1994, p 17)
É através duma historia que se pode descobrir outros lugares, outros tempos, outro jeitos de agir e de ser, outra ótica, outra ética...É ficar sabendo historia, geografia, filosofia, sociologia, sem saber precisar saber o nome disso tudo e muito menos acham que tem cara de aula porque se tiver deixa de ser literatura.
 
A literatura só poderá ser apreciada e incorporada à vida das pessoas se os livros, na idade escolar, ultrapassarem as características de leitura “didática” e se tornarem agradáveis, sugestivos. Não é só o futuro leitor, a bom leitor, que estamos salvaguardando. Complementando as atividades de linguagem oral e de escrita, o hábito da leitura é um poderoso coadjuvante no aprendizado. Pessoas que lêem regularmente acabam por aprender facilmente a forma ortográfica com que as palavras são escritas. Não estamos querendo dizer que quem lê fartamente escreve com desenvoltura, mas podemos apostar que bons leitores terão sem dúvida maior facilidade para criarem seus próprios textos. 
                        Visando a aprendizagem e o incentivo para proporcionar prazer pela leitura, as alunas do magistério e futuras professoras recordaram e encenaram algumas histórias infantis, com o intuito de levá-las a sala de aula, para assim proporcionar aos futuros alunos (as) o prazer de aprender através de uma leitura encantadora, pois acreditamos que a criança aprende brincando em um mundo de imaginação, sonhos e fantasias.

 BIBLIOGRAFIA
ABRAMOVICH, F.  Literatura infantil: gostosuras e bobices.  5.ed.  São Paulo : Scipione, 1995.